O Jornal impresso é o veículo de comunicação mais tradicional da história. Foi crescendo e ganhando espaço na sociedade, devido à utilidade que ele oferece a vida das pessoas: a informação.
Aos poucos, o jornal impresso adquiriu grande credibilidade e conquistou a fidelidade de milhões de Brasileiros. Alguns aderiram à assinatura, recebendo em suas residências, diariamente, uma edição do impresso. Outros preferiam deslocar-se todos os dias até a banca de jornal para comprar o informativo, cuja manchete mais lhe chamasse a atenção. Além disso, aproveitavam para discutir ali mesmo sobre alguma noticia mais marcante naquele dia.
Com os constantes avanços na tecnologia, o jornal impresso foi perdendo espaço no mercado. Passou a sofrer uma concorrência direta e injusta com outros veículos de comunicação, principalmente a internet, que se estabilizou no Brasil na década de 90, por facilitar a vida das pessoas, e recebeu muito mais investimento em recursos informativos.
Hoje em dia o jornal impresso é como uma espécie em extinção: restam poucos exemplares e quase não se acha. Isto é um fato lamentável, pois a maior parte de seus leitores são pessoas tradicionais, que acompanham a história da inserção desse veículo no mercado e que, portanto, preferem ler por esse meio. Além disso, nem todas essas pessoas têm acesso, habilidade ou se identificam com a leitura na Internet.
Um bom exemplo dessa extinção é o anúncio do fim do impresso JB – Jornal do Brasil, o mais tradicional do país, fundado em 1891. Segundo Nelson Tanure, empresário e arrendatário da marca JB, o informativo vinha sofrendo com ações trabalhistas e dívidas fiscais, o que lhe gerou uma grande crise financeira. A versão eletrônica do jornal também realizou uma pesquisa e a maioria dos leitores declarou que preferem mesmo é o JB on line, pois é mais cômodo ler as noticias que estarão lá a qualquer momento para quem quiser acessá-las
Diante da preferência do público atual as mídias impressas, em especial os jornais, estão sumindo do mercado. Devido ao crescimento contínuo da modernização não há mais investimentos nesse setor. Isso deixa bem claro que a tecnologia tomou conta do mercado, e que a valorização do tradicionalismo existe somente entre aqueles que tiveram a chance de ver tudo começar do zero.
