domingo, 28 de fevereiro de 2010

DOAR SANGUE É DOAR VIDA \0/



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A cada ano que passa aumenta ainda mais a procura por transfusões de sangue nos bancos sanguíneos de hospitais, sejam eles particulares ou públicos. Mas, para que haja uma quantidade significativa de sangue armazenado nos bancos, para atender às necessidades de toda a população, é necessário que pessoas saudáveis tenham o hábito da doação, regularmente, e incentivem outras pessoas a seguirem esse mesmo gesto.
Produzido pela medula óssea, que realiza várias funções no organismo, o sangue é um tecido conjuntivo, cuja sua composição é feita de plasma, glóbulos vermelhos, glóbulos brancos, plaquetas, hemácias, vitaminas, água, sais e fatores de coagulação. Ele exerce funções essenciais no nosso organismo: fornecer nutrientes e oxigênio para todos os órgãos de nosso corpo, trazendo o gás carbônico, que é impulsionado pelo coração para os pulmões. Ainda não foi encontrada nenhuma substância que substitua o sangue. Sua totalidade no organismo é de extrema importância, visto que sua ausência, devido a uma hemorragia, por exemplo, pode resultar em morte do indivíduo.
A doação de sangue não é obrigatória, ou seja, a boa intenção parte voluntariamente de cada ser humano. Antes da coleta, um profissional da saúde faz um pequeno questionário ao voluntário, este que deve ser respondido com toda veracidade, pois se trata de uma ação que poderá colocar a vida do beneficiado em risco. Isso vai da consciência de cada um. É um procedimento rápido, que leva aproximadamente 30 minutos desde o cadastro inicial até o momento final da coleta. O sangue retirado passa por análises patológicas antes de ser direcionado aos bancos sanguíneos.
Para ser um doador é necessário que o indivíduo não tenha comportamentos de risco, que facilitem a contração de várias doenças infecciosas sanguíneas como Sífilis, HIV, Chagas, Hepatite B e C entre outras. Pessoas com peso inferior a 50 kg, hipertensas, anêmicas ou com Diabetes Melitus tipo1, também não podem ser doadores de sangue.
No Brasil são necessárias aproximadamente 5.500 bolsas de sangue por dia, para atender às diversas necessidades da população, como pessoas que passaram por transplantes de órgãos, recém nascidos prematuros, indivíduos em tratamento para o câncer, pessoas que sofreram graves acidentes dentre outras situações. É um procedimento que não provoca dor e nenhum constrangimento ou risco à quem estiver doando. Só causa uma imensa satisfação para quem está doando e para quem o recebe. É um gesto simples, porém gratificante, pois quem o pratica é um verdadeiro “salva-vidas”.
Se você não pode ser um doador, ajude nesta causa de outra forma: divulgue a todos a importância desse gesto e de quantas vidas podemos salvar fazendo essa boa ação.
Outras informações podem ser consultadas através do site: http://www.anvisa.gov.br/sangue/legis/resolucoes.htm
Entendendo como tudo começou...
William Harvey, médico britânico, no século XVI, foi o primeiro cientista a divulgar como o coração bombeava o sangue pelo corpo, através de experimentos com a circulação sanguínea. No século posterior, XVII, surgiram pesquisas mais concretas sobre transfusões sanguíneas com animais, que geraram bons resultados. Estas primeiras transfusões em animais foram realizadas em Oxford, por Richard Lower, em 1665.
Landois e Pontick, em 1788, realizaram transfusões independentes que resultaram positivamente, onde perceberam que estas poderiam ser benéficas salvando vidas. Mas foi atribuída a James Blundell, em 1818, a primeira transfusão de sangue humano, em mulheres com hemorragia pós-parto
Houve um período em que os cientistas começaram a pesquisar agentes anticoagulantes atóxicos do sangue e os principais tipos de células vermelhas e suas compatibilidades. Em 1907, ocorreu a primeira transfusão, já com compatibilidade reconhecida. Porém, essa medida só começou a ser utilizada comumente a partir da Primeira Guerra Mundial (1914-1918).
Em Barcelona, em 1936, surgiu o primeiro Banco de sangue, durante a Guerra Civil Espanhola.
No século XX, após o progresso científico de conhecimento do sangue, como os grupos sanguíneos, fator Rh e dos procedimentos de formas de utilizações e transfusões do sangue, foram criados no Brasil os primeiros bancos de sangue, devido à grande necessidade da população por transfusões, após a Segunda Guerra Mundial.

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